01 Sep 2016

Como os atletas dinamarqueses lidaram com os desafios nas águas cariocas durante as Olimpíadas

O Comitê Olímpico Nacional e a Confederação Desportiva da Dinamarca tomaram medidas adicionais para garantir o melhor desempenho possível dos atletas dinamarqueses nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.

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Mapeando as correntes marítimas para os velejadores

A equipe de vela dinamarquesa se beneficiou com o conhecimento da DHI sobre as correntes na Baía de Guanabara. As correntes são complexas e muito influenciadas pelas forças das marés do Oceano Atlântico. Especialistas da DHI desenvolveram mapas dinâmicos de correntes durante o período das competições, para ajudar os velejadores dinamarqueses expostos às condições em constante mudança.

Os mapas de correntes foram intensamente utilizados por todos os treinadores de vela dinamarqueses e de grande valia para os períodos de treinamento e durante as competições. Segundo o técnico principal da Associação de Vela da Dinamarca, Kristian Kjærgaard: 

Todas as manhãs, nos sentávamos e revisávamos as correntes do dia. Fomos capazes de ver simulações do movimento das correntes ao longo dos dias nos nossos iPads. Esta foi uma vantagem definitiva para nós – e algo que nossos adversários não tinham”.

Temos orgulho em poder dizer que ajudamos os atletas dinamarqueses a ganharem cinco medalhas nas modalidades em mares abertos nos Jogos Olímpicos Rio 2016. 

Preocupações com as águas contaminadas nas áreas de competição

Os atletas que competiram na vela, remo, canoagem e em eventos de triatlo durante o Rio 2016 foram expostos a riscos consideráveis de infecções e diarréia provocados pelas águas contaminadas. Além dos mapas interativos de correntes, nossos especialistas entraram em cena fornecendo avaliações de riscos para a saúde. 

As competições foram realizadas na entrada da Baía de Guanabara, onde há indícios de contaminação da água com águas residuais tratadas e não tratadas.

O Comitê Olímpico dinamarquês acolheu nossa consultoria especializada, sendo que uma equipe da DHI examinou a qualidade da água e identificou as áreas de maior risco na Baía. Com base em tais informações, a DHI foi capaz de elaborar um documento para assessorar os atletas a tomarem ações preventivas para reduzir os riscos de infecções. 

Um ano antes dos jogos, estávamos um pouco preocupados com os riscos de saúde. Neste sentido fomos educados sobre comportamento preventivo básico – como lavar as mãos com frequencia, enxaguar as pernas e proteger nossas garrafas de água nos barcos da água do mar. Conhecimento que nos permitiu concentrar em outras coisas”,

disse Kristian Kjærgaard.

Com o fim dos Jogos Olímpicos, ficamos felizes em ver que nossos conselhos se provaram úteis e que nenhum dos atletas tenha contraído infecções ou tenha tido complicações com as águas da baía oceânica. 

Parabéns a todos os vencedores dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro !